Virgem no gol, o signo que não pode falhar. Na busca eterna do aperfeiçoamento, tornará cada dia que passa mais técnico e preciso. Quando falha é criticado por todos. E pior, muito pior, por ele mesmo.
Gêmeos na lateral direita, o filho de Hermes, aquele deus grego que tem asas nos pés para andar mais rápido. No caso do nosso time, voar. Como Gêmeos rege os caminhos, ficando na lateral poderá andar em todos os setores do campo: defesa, meio-campo e ataque. Dessa maneira poderá desenvolver uma expressão geminiana: a de transitar por todos os lugares e ao mesmo tempo não ficar em nenhum. A comunicação é desenvolvida ao lançar a bola nos três setores, como se lançasse palavras. É preciso cuidar da distração.
Touro, na outra lateral, a força. O marcador. É quem transmite segurança no caso da outra lateral perder a bola. É o lateral da calma, que faz os restantes não se afobarem. Sabe esperar o momento certo para avançar e liquidar definitivamente o adversário. Às vezes é lento como um boi.
Câncer e Capricórnio, no miolo da zaga, para defender a pátria. A mãe e o pai defendendo o gol. Câncer quando gruda no adversário não tem quem tire. Já viu mãe que cola nos filhos ou às lembranças do passado? Mas na maioria das vezes, é uma mãe. Salva a gente de cada uma. Já Capricórnio é mais severo. Não dorme no ponto. É quem estrutura o posicionamento da defesa além de ser o mais velho do time. Sempre antevê o passo do adversário. No entanto, precisa aprender a não se culpar por tudo ou se responsabilizar por aquela goleada.
Libra e Escorpião no meio campo. Libra porque tenta ser justo. Vai passar a bola para quem estiver melhor posicionado. Além do que este é o signo da beleza. E o nosso futebol sempre foi arte. Único cuidado que devemos ter neste setor é o excesso de preciosismo e de dúvidas. E Escorpião porque é o signo que faz o trabalho que deve ser feito. Desarmar, matar o contra-ataque e, por conseqüência, armar o nosso bote. Ou seria amar? É o signo que pressente o perigo, por isso é bom deixá-lo na frente dos zagueiros. Também faz gol, além de lançar bolas como se fossem sedução. Nunca trair sua confiança.
Sagitário, na meia direita, ao lado de Escorpião, o signo do insigth, das ligações, do toque rápido, do movimento. Onde futebol é uma religião. Ele faz do gol uma conclusão filosófica. Jogador que tem experiência internacional de maneira que conhece a filosofia de jogo dos times adversários, além de xingar em várias línguas. Por outro lado, não gosta de marcar, acha isso muito pequeno.
Leão, na meia esquerda, o rei, a camisa 10 da Seleção, o signo da criatividade por excelência (Pelé é Escorpião com Ascendente em Leão). O signo que recebe com prazer todos os aplausos ou vaias. Vaias, para ele, são aplausos ao avesso. É o jogador que chama a responsabilidade para si. É quem comanda, quase sempre, a vitória. É generoso, passa a bola quando enxerga os seus súditos que dependem dele na frente do gol. Deve cuidar do seu orgulho excessivo, porque às vezes acha que o jogo orbita em torno dele.
Aquário, na frente, e Áries . Aquário devido à sua genialidade e rebeldia. E por estar sempre de frente com a verdade, isto é, com o gol. Aquário é o signo do inventor, por isso veremos sempre jogadas ou gols nunca vistos antes. Às vezes é intransigente e dogmático. E do lado dele, Áries, devido a seu espírito de luta, impetuosidade, oportunismo, audácia, e por sempre chegar em primeiro ao gol. É o matador! A única coisa que lhe interessa é que ele, e só ele, faça o gol. Por isso pode ser egoísta, ou na língua do futebol, fominha. Vencer é o seu lema. Cuidar para que ele não provoque brigas.
Peixes no lugar da torcida, da camisa 12. Peixes porque é o signo que sofre, perdendo ou ganhando. E também por reger o êxtase, a alegria, as forças do coletivo. Tem jogos que quem ganha é a torcida, com as suas rezas, suas mandingas, seus xingos, sua emoção. E também porque Peixes muda com facilidade. Quando está ganhando é só alegria, mas se no mesmo jogo o time adversário vira o placar, já a
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